32º feminicídio: mulher é assassinada com 11 facadas em Campo Grande
A Polícia Milita prendeu em flagrante Gilson Castelan de Souza, 48 anos, com a faca que teria sido usada no crime. Durante a abordagem, ele confessou o assassinato aos policiais e também em áudio enviado ao empregador, afirmando ter agido “por raiva”
| RCN67/ADRIANO HANY
Luana Cristina Ferreira Alves, 32 anos, foi assassinada na noite de terça-feira (28) com 11 golpes de faca no Jardim Columbia, em Campo Grande (MS). Segundo o boletim de ocorrência, ela estava sentada no pátio da empresa onde trabalhava quando foi atacada.
Ferida na cabeça, pescoço e costas, ainda correu alguns metros até a Rua Vaupés e pediu ajuda a moradores; apesar das manobras de reanimação do Samu, morreu no local. O caso integra o 32º feminicídio do ano em Mato Grosso do Sul.
A Polícia Militar, por meio da 11ª CIPM, prendeu em flagrante Gilson Castelan de Souza, 48 anos, com a faca que teria sido usada no crime. Durante a abordagem, ele confessou o assassinato aos policiais e também em áudio enviado ao empregador, afirmando ter agido “por raiva'.
Em um primeiro momento, o suspeito alegou que a vítima seria garota de programa e que a discussão após uma relação teria motivado o ataque; essa versão não consta do boletim registrado pela PM.
No local, a cena do crime foi isolada por equipes da PM e da Polícia Civil, e a faca foi apreendida pela perícia. Testemunhas relataram que colegas de trabalho presenciaram os primeiros golpes no pátio da empresa.
Depois, peritos coletaram vestígios de sangue e materiais para análise. Apesar das orientações policiais, funcionários lavaram parte do pátio, o que, segundo a ocorrência, comprometeu parcialmente a preservação da área.
Histórico do Detido e o Feminicídio em Várzea Grande
O histórico do detido inclui mandado de prisão preventiva por feminicídio em Várzea Grande (MT), de 2022, quando a ex-esposa, Sibelne Duroure da Guia, 40 anos, foi morta a facadas dentro da residência do casal.
À época, o irmão do investigado localizou o corpo e acionou a polícia; vizinhos ouviram gritos durante a noite, e a casa apresentava sinais de luta. Em Campo Grande, segundo a PM, Gilson tentou resistir à prisão e sofreu lesões leves durante a contenção.
Investigação e Serviço de Apoio
Luana deixa cinco filhos menores. A identificação foi feita inicialmente pelo irmão, no local. Por fim, o caso foi registrado como feminicídio qualificado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que conduz a investigação sobre motivação, dinâmica e eventuais agravantes.
Serviço. Em situação de risco ou emergência, ligue 190. Para orientações e denúncias, Central 180 (violência contra a mulher) e 197 (Polícia Civil). Em Campo Grande, a Deam funciona na Casa da Mulher Brasileira (Rua Brasília, 85, Jardim Imá).
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