Preços da alface e da batata-doce recuam, enquanto berinjela puxa alta na Ceasa
De acordo com boletim, safra farta reduziu preços de hortaliças e menor oferta encareceu outros produtos
| JHEFFERSON GAMARRA / CAMPO GRANDE NEWS
A alface crespa e a batata-doce lideraram a lista de produtos com maior redução de preços nesta semana na Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul). Segundo levantamento da Dimer (Divisão de Mercado e Abastecimento), as duas hortaliças tiveram queda de 12,5% nos valores médios praticados entre os dias 3 e 8 de novembro.
O preço da alface crespa, comercializada em caixas de 7 kg provenientes de Mato Grosso do Sul e São Paulo, passou de R$ 40,00 para R$ 35,00. A estabilidade entre oferta e demanda favoreceu a redução. Já a batata-doce, vinda de produtores paulistas, caiu de R$ 80,00 para R$ 70,00 o saco de 20 kg, em meio à comercialização mais lenta, o que levou os comerciantes a reduzir as margens para evitar acúmulo de estoque.
Outros produtos também ficaram mais baratos no atacado sul-mato-grossense. A cenoura, com procedência de diferentes estados como Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, teve queda de R$ 65,00 para R$ 60,00 por saco de 20 kg, impulsionada pelo avanço das colheitas que ampliou a oferta. O jiló, vendido em caixas de 15 kg, também recuou de R$ 65,00 para R$ 60,00, reflexo da plena safra do legume. Já a melancia, proveniente de estados como Bahia, Goiás, São Paulo e Tocantins, passou de R$ 2,10 para R$ 2,00 o quilo, numa tentativa de estimular o consumo após redução na demanda.
Em contrapartida, alguns produtos apresentaram aumento expressivo de preços. A berinjela foi o destaque da alta, com elevação de 12,5%, passando de R$ 40,00 para R$ 45,00 por caixa de 13 kg, em razão do fim da safra e consequente diminuição na oferta. A manga Palmer registrou aumento de 11,1%, subindo de R$ 45,00 para R$ 50,00 a caixa de 6 kg, também devido à menor disponibilidade de frutas no período.
A batata inglesa teve variação positiva de 8,3%, com o saco de 50 kg saltando de R$ 120,00 para R$ 130,00. O motivo é a redução da oferta após o encerramento das colheitas em importantes regiões produtoras, como Goiás, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Santa Catarina. O quiabo também encareceu: passou de R$ 100,00 para R$ 110,00 a caixa de 15 kg, influenciado pela baixa oferta.
O boletim da Ceasa/MS mostra, assim, um cenário misto no abastecimento estadual, com hortaliças em plena safra impulsionando quedas e produtos de menor disponibilidade pressionando os preços para cima.
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