Contraceptivo com eficácia de 3 anos será coberto por convênios médicos

ANS determina inclusão do Implanon aos planos de saúde privado

| GUSTAVO BONOTTO / CAMPO GRANDE NEWS


Caixas com Implanon, que libera etonogestrel, hormônio que inibe a ovulação. (Foto: Reprodução)

A partir de 1º de setembro, os planos de saúde terão obrigação de oferecer o implante contraceptivo hormonal Implanon, de longa duração, a beneficiárias de 18 a 49 anos, conforme determinação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

O procedimento, que já foi incorporado recentemente ao SUS (Sistema Único de Saúde), libera etonogestrel, hormônio que inibe a ovulação, e possui eficácia por até três anos.

Em Mato Grosso do Sul, o método já é utilizado na rede pública de forma restrita, seguindo o Protocolo Estadual de Atenção à Saúde Reprodutiva. Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), entre 2023 e 2024 foram distribuídas 23.012 unidades de DIUs e implantes subdérmicos, priorizando adolescentes, mulheres em situação de vulnerabilidade e com comorbidades.

Já no âmbito da Capital, das 74 USFs (Unidades de Saúde da Família), 26 contam com profissionais capacitados para a inserção do DIU; nos demais casos, as mulheres são encaminhadas a unidades especializadas.

A ginecologista Jéssica Ferzelli explica que o Implanon apresenta vantagens em relação a outros métodos de longa duração. “É um dispositivo que fica implantado no braço da mulher, liberando hormônio diariamente. A inserção leva menos de um minuto, com anestesia local, e a retirada é simples e reversível. É, inclusive, mais eficaz que a laqueadura e muito escolhido pelo público jovem', afirma.

O Ministério da Saúde prevê distribuir 1,8 milhão de implantes até 2026, sendo 500 mil ainda em 2025, com investimento total de R$ 245 milhões.

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